Durante uma birra, o cérebro da criança passa por uma série de reações e atividades que contribuem para o comportamento explosivo. Aqui estão algumas informações sobre como o cérebro de uma criança age durante uma birra.
- Amígdala ativada: A amígdala, uma parte do cérebro responsável pelo processamento emocional, é ativada durante uma birra. Ela desencadeia uma resposta de “luta ou fuga”, liberando hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina.
- Sistema límbico em alta atividade: O sistema límbico, que inclui a amígdala, está em alta atividade durante uma birra. Isso leva a um estado emocional intenso, onde a criança pode experimentar raiva, frustração, medo e outras emoções negativas de forma exacerbada.
- Baixa ativação do córtex pré-frontal: O córtex pré-frontal, a parte do cérebro responsável pelo controle executivo, como a tomada de decisões e a regulação emocional, ainda está em desenvolvimento nas crianças. Durante uma birra, essa área do cérebro pode ter uma atividade reduzida, o que dificulta a capacidade da criança de controlar suas emoções e comportamentos.
- Dificuldade na autorregulação: A autorregulação é a capacidade de regular as emoções e comportamentos de forma adequada. Durante uma birra, a criança pode ter dificuldade em regular suas emoções e recorrer a comportamentos explosivos como uma forma de expressar sua frustração ou obter atenção.
- Falta de habilidades de comunicação: Crianças pequenas ainda estão aprendendo a se comunicar de forma eficaz. Durante uma birra, elas podem não ter as habilidades linguísticas necessárias para expressar suas necessidades, desejos ou frustrações de maneira adequada, o que pode levar ao comportamento explosivo como uma forma de se fazer entender.
Reavaliando a forma como lidamos com as birras das crianças, é importante buscar alternativas que sejam mais eficazes e saudáveis para o desenvolvimento emocional e comportamental dos pequenos. Aqui estão algumas sugestões de ações e tarefas que pais e filhos podem realizar juntos para lidar com as birras de forma construtiva:
- Comunicação não violenta:
- Promover uma comunicação aberta e respeitosa, incentivando os filhos a expressarem seus sentimentos e necessidades.
- Estabelecer um ambiente seguro para que as crianças se sintam confortáveis em compartilhar suas emoções sem medo de retaliação.
- Educar sobre emoções:
- Ensinar as crianças sobre as emoções básicas e como identificá-las.
- Auxiliar na compreensão dos próprios sentimentos e dos outros, para desenvolver a empatia.
- Técnicas de autorregulação emocional:
- Ensinar estratégias para que as crianças aprendam a lidar com suas emoções de forma saudável, como respiração profunda, pausas para acalmar-se e técnicas de relaxamento.
- Estabelecer limites claros:
- Definir regras consistentes e adequadas à idade da criança.
- Explicar os limites de forma tranquila e firme, evitando o uso de gritos ou ameaças.
- Oferecer alternativas:
- Proporcionar opções e escolhas dentro de limites estabelecidos, permitindo que a criança se sinta mais envolvida no processo de tomada de decisão.
- Modelar comportamentos positivos:
- Dar o exemplo através de comportamentos respeitosos, controlados e empáticos.
- Demonstrar como lidar com as frustrações e conflitos de forma saudável.
- Reforço positivo:
- Reconhecer e elogiar o bom comportamento das crianças.
- Oferecer recompensas não materiais, como abraços, palavras de afirmação e tempo de qualidade juntos.
- Buscar ajuda profissional, se necessário:
- Se as birras persistirem ou causarem preocupação significativa, é importante buscar a orientação de um profissional de saúde mental especializado em crianças.
Lembrando que cada criança é única, e pode ser necessário ajustar essas ações de acordo com as necessidades individuais de cada filho. A paciência, o amor e o apoio incondicional são fundamentais nesse processo de ensino e aprendizagem emocional.
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